Rádio Marginal

25/12/08

Floresta no Monte Mabu
Expedição revela novas espécies em “paraíso perdido” de Moçambique
23.12.2008 - 17h33 PÚBLICO
Uma expedição internacional de 28 cientistas descobriu este Outono a floresta Monte Mabu, no Norte de Moçambique, que tem parecenças com um “paraíso perdido”. Nos seus sete mil hectares, encontrados com a ajuda do Google Earth, os cientistas identificaram, para já, três novas espécies de borboletas a que deram o nome de Luis Vieira, Zé Granja e Matavele Carilesco e uma de cobra.

Em apenas três semanas, a expedição liderada por uma equipa dos Jardins Botânicos Reais de Kew, no Reino Unido, os cientistas encontraram centenas de espécies diferentes de plantas, novas populações de aves raras, borboletas, macacos e uma nova espécie de cobra gigante. Com os espécimes que recolheram e levaram para casa, os cientistas esperam descobrir novas espécies de plantas.

A floresta na região montanhosa do Norte do país era, até então, desconhecida para a comunidade científica devido aos difíceis acessos e a anos de guerra civil (1975 – 1992).

Em 2005, Julian Bayliss, cientista britânico dos Jardins Botânicos, estava à procura de um possível projecto de conservação no Google Earth, na Internet, quando descobriu aquele “bocado de verde” e decidiu ir conhecê-lo. Depois de algumas primeiras visitas, a expedição de 28 cientistas – do Reino Unido, Moçambique, Malawi, Tanzânia e Suíça - partiu em Outubro com 70 carregadores para a floresta.

Segundo conta o “The Observer”, a estrada levou a expedição até uma antiga quinta de produção de chá, abandonada. Para lá, era a floresta. Foi aí que montaram acampamento durante quatro semanas e encontraram uma riqueza biológica insuspeita, como as centenas de plantas tropicais.

O líder da expedição, o botânico Jonathan Timberlake, considerou ao “Telegraph” que descobrir novas espécies não é importante só para a ciência mas ajuda a salientar a necessidade dos esforços de conservação nas regiões do mundo mais ameaçadas pela desflorestação e pelo rápido desenvolvimento.

Estima-se que os cientistas descrevam, todos os anos, cerca de duas mil novas espécies.

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado aos cientista que me batizou,sendo assim fico mais rico.

Agradeço que em nome do Cientista "Misterioso" o meu obrigado.

Li nas entrelinhas do jornasl que a serpente encontrada com 3 cabeças tinham batizado com um nome Alikalinas,que lamento não o terem escrito aqui na Pagina.

Sendo assim o meu muito obrigado.

José Granja

AlikasPT disse...

Pá, a noticia é verdadeira.
Quanto aos nomes, não sei de nada, deve ter sido alguma gralha tipográfica ou sobreposição de nomes.

hehehehe